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MCTIC ainda não tem posição sobre mitigação de interferências em 3,5 GHz

O secretário de telecomunicações do MCTIC, Vítor Menezes, informou que o ministério ainda não fechou posição sobre o modelo de mitigação das eventuais interferências do 5G na faixa de 3,5 GHz. A orientação do órgão formulador de políticas é aguardar os testes que estão sendo realizados pelo CPqD e pelas operadoras de telecomunicações em novas condições, agora mais próximas do que de fato se espera que aconteça quando os sinais de 5G forem ativados na faixa. Para Menezes, será necessário avaliar custos e benefícios das duas propostas antes de uma orientação das diretrizes políticas.

Menezes reconhece, contudo, que o modelo de leilão da faixa de 3,5 GHz em 14 áreas regionais pode forçar a necessidade de uma mitigação em menor período, já que a estratégia de operadores regionais é diferente da estratégia das grandes operadoras. Ainda assim é preciso saber se os filtros de banda C funcionam e, funcionando, qual seria o custo e a dificuldade logística em cada uma das propostas. A outra possibilidade colocada na mesa, neste caso pelos radiodifusores, é a migração completa dos canais de TV que estão na banda C para a banda Ku, o que iria requerer a distribuição de uma quantidade maior de kits de migração e ainda o reapontamento de mais antenas, com maior custo, mas com a vantagem de que o espectro de banda C ficaria praticamente livre para o uso atual e futuro de 5G.

(Teletime)

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