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A INFRAESTRUTURA DE REDE A SERVIÇO DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

A mobilidade e o avanço da nuvem e da internet das coisas aumentaram o número de dispositivos conectados à rede corporativa e mudaram a configuração do ambiente

Ao longo dos últimos anos, a evolução da tecnologia se mostrou presente no dia a dia da sociedade. Smartphones, tablets e notebooks mais compactos, com maior capacidade de processamento e conectados às redes móveis permitiram não só um aumento da comunicação entre as pessoas, mas também impulsionaram o trabalho remoto e o acesso a serviços inovadores, como, por exemplo, nuvens para documentos pessoais e corporativos.

Esta nova realidade trouxe às empresas três desafios que precisam ser vencidos: controle de acesso, segurança dos usuários e das informações corporativas, e gestão da rede com diferentes dispositivos.

Renier Souza, diretor de engenharia da Cisco do Brasil, lembra que, até pouco tempo, o conceito de usuário remoto era aquele que se conectava à rede da empresa por uma VPN (rede virtual privada), algo que não trazia mudanças dramáticas na gestão de TI ou na estrutura da arquitetura da organização, uma vez que o usuário era “trazido” para dentro da empresa e protegido por seus mecanismos de segurança.

Porém, de acordo com ele, o avanço da nuvem e , a mobilidade dada aos usuários e a evolução da IoT aumentaram o número de dispositivos conectados à rede corporativa, o que mudou profundamente a infraestrutura e a configuração das redes.

Isso ocorreu primeiramente porque essa alteração na rota das informações trouxe um desafio adicional para a gerência de TI, que tem a segurança como principal preocupação e não vê mais o firewall como o grande fator de proteção. Com o acesso dos usuários à nuvem, o tráfego não passa mais exclusivamente pelo firewall corporativo ou pelo data center local. Adicionalmente, Renier lembra que os ataques estão cada vez mais sofisticados e demandam não apenas eficiência, mas velocidade de atuação das equipes de TI.

É uma verdade que os ataques se tornaram sofisticados, mas também é uma realidade que as tecnologias de cibersegurança e proteção estão mais maduras. A aplicação da inteligência artificial, a análise de comportamentos e a consequente automação da segurança surgem como uma grande resposta para resolver as novas equações que desafiam os times de TI. Aplicados à rede, a inteligência artificial e o conceito de aprendizagem de máquinas (ou machine learning) ampliam a proteção das informações ao mesmo tempo em que aumentam a agilidade e a eficiência das organizações.

Renier afirma que a rede, outrora uma mera pista para tráfego de dados, se tornou um grande sensor e que tecnologias como Software-Defined Access (SD-Access) permitem automatizar tarefas de proteção.

Quer um exemplo? Em uma rede intuitiva, inteligente e automatizada é possível determinar que acessos

originados de uma região reconhecida por ser um centro de ataques sejam barrados automaticamente. A infraestrutura aprende isto sozinha baseada em comportamentos de usuários e de sites.

Além diso, é fundamental que o usuário seja protegido onde quer que esteja, independente do dispositivo e de forma consistente

Renier conclui que a trajetória dos dados e a mobilidade do usuário são uma realidade e as tecnologias evoluíram muito para viabilizar isto de forma segura. “É importante que as organizações abracem estes novos padrões e busquem na automação de seus mecanismos de segurança a resposta para as necessidades da transformação digital de uma forma consistente e rápida”, pontua.

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