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Avanço dos hackers vai fazer brasileiro comprar mais seguros

O World Insurance Report 2019 , divulgado pela Capgemini durante o CIAB Febraban 2019, evento realizado de 11 a 13 de junho, em São Paulo, aponta que os segurados estão cada vez mais preocupados com o fato de sua cobertura de seguros se tornar insuficiente frente a riscos emergentes originados, por exemplo, do ambiente cibernético e até mesmo ameaças ambientais. Aponta ainda que o mercado de seguradoras está tendo de correr para atender às demandas dos segurados por uma cobertura mais abrangente e dinâmica.

O estudo identifica cinco macrotendências que estão criando riscos emergentes para os clientes de seguros e seus negócios: padrões ambientais disruptivos, avanços tecnológicos, evolução das tendências sociais e demográficas, novas preocupações médicas e de saúde e mudanças no ambiente de negócios. O levantamento aponta que os recursos de avaliação de riscos podem ser significativamente aprimorados por meio da implementação de machine learning, Inteligência Artificial e analytics avançado, além de colaboração efetiva com insurtechs.

O progresso nessas áreas tem sido heterogêneo: a maioria (57%) aproveitou AI, machine learning e analytics avançado, mas somente 29% implementaram automated risk assessment e apenas 20% de geração de insights em tempo real a partir de dispositivos IoT. À CDTV, do portal Convergência Digital, o diretor da Capgemini Marcio Gropillo admitiu que o brasileiro investe muito pouco em seguros. “O brasileiro faz seguro sobre bens materiais, e usa pouco para outras necessidades, mas os riscos tecnológicos de hackers e de perda de senha vão gerar uma necessidade de o consumidor comprar mais seguros”, observou.

Para atender a essas novas demandas, as seguradoras vão ter de mudar. Gropillo não enxerga as insurtechs como concorrentes, como o foram as fintechs com os bancos, já que muitas dessas startups criaram produtos concorrentes aos já existentes. “As insurtechs vão servir de insipiração às seguradoras para a criação de modelos mais interessantes. Não vejo seguradoras e insurtechs brigando pelo segurado, mas todos ganhando um ecossistema mais produtivo”.

Fonte: Convergência Digital

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